domingo, maio 10

Capítulo Dezessete Ponto Um

Salve gente do domingo! Feliz feito com a chuva feito um pato que eu sou, saudações do Louco!

Chega de ficar embaçando, chegou a hora da final! Fei versus Rico! O braço do Campeão vai ser um problema? As dicas do Sábio vão servir pra alguma coisa? E aquele papo de Purga? E, afinal, por que diabos estou perguntando, se era eu quem devia responder?

Tá, eu paro de embaçar. Vamos nessa!

(...)

O dia seguinte seria de fato decisivo, e Fei passou uma noite inquieta pensando nisso. Por fim, o dia raiou e ele dirigiu-se até a Arena de Batalha de Kislev. A expectativa dos espectadores era enorme: Fei, o piloto Lutador novato, abrira caminho entre os veteranos e participaria das finais contra ninguém menos que Ricardo Banderas! Ainda que as chances fossem contra ele, a verdade era que as apostas estavam equilibradas. Havia descontentes fora do Bloco D que torciam intensamente pela derrota de Rico já havia anos, por ‘não suportarem mais aquele mutante como o Campeão’. Por outro lado, especialmente dentro do bloco dos prisioneiros, onde Rico era bem conhecido, havia torcedores fiéis que conheciam o Campeão como um bom homem, ainda que de modos rudes, e que torceriam ardorosamente por ele.
Os Gears ficaram frente a frente. Stier, o Gear de Rico, fazia mesmo lembrar seu mestre: verde, enorme, de aparência forte e brusca. Seu punho esquerdo era uma garra tripla que, fechada, funcionava como broca, e o Gear era tão pesado que deslizava sobre esteiras gigantes de seus pés ao invés de se mover com movimentos das pernas. Apesar disso, sua velocidade de deslocamento era alta, capaz de igualar ou até superar as Balas de Ether quando em modo Turbo.
O duelo começou. Stier deslizou para frente e seu punho e o de Weltall se chocaram, e o peso e força maior do Gear do Campeão foram maiores, lançando o Gear de Fei para fora da plataforma inicial.
Weltall estabilizou-se, mas Stier deslizou em sua direção. Turbos ativados, Weltall aproveitou sua massa menor para se aproximar do oponente em espiral ao redor dele, saltando sobre Stier para surpreendê-lo com ataque pela retaguarda, mas uma Bala de Ether do adversário o pegou em meio ao salto, lançando-o pesadamente para trás.
O Gear negro de Fei ainda estava se pondo de pé quando a broca de Stier o atingiu em cheio no peito, erguendo-o por um instante; então, seu punho direito desceu sobre Weltall como uma marreta, lançando-o de volta ao solo com violência.
Fei sentiu que não era à toa que Rico era o Campeão. Com aquele poder de ataque e a longa experiência de cinco anos consecutivos de vitórias, dificilmente alguém ganharia dele. Ouvindo jatos, ele viu Stier ganhar altura, descendo depois sobre Weltall, e mais do que depressa o Gear negro disparou uma Bala de Ether, afastando Stier por um momento para recuar, usando seus Turbos.
Rico colocou o Stier de pé. Suor escorria de sua fronte, enquanto o braço esquerdo ainda não recuperado se tornava mais incômodo. Se aquilo não terminasse logo, ele estaria perdido. E Fei parecia mais cauteloso agora, mantendo a distância e evitando o confronto direto. Bom, mas não seria o bastante.
Weltall e Stier avançaram novamente um contra o outro, Stier disparando Balas de Ether em seqüência e Weltall fazendo o mesmo, as balas se chocando entre eles até que os dois Gears estivessem à distância de um golpe.
Stier avançou com seu punho broca novamente, mas Weltall saltou sobre ele de repente e disparou do alto. O impacto abriu a guarda do Gear verde por um segundo, tempo suficiente para Weltall voltar ao solo e alcançar o Stier por trás e despejar sobre ele três socos poderosos e velozes.
Stier voltou-se depressa, tentando atingir Weltall. O Gear negro recuou depressa, girando num chute que lançou o Gear de Rico do alto do morro onde estavam lutando.
Um brado de horror se fez ouvir nas arquibancadas enquanto Stier rolava montanha abaixo. Em sua cabine, Rico Banderas travou os dentes para conter um gemido quando seu braço ferido se chocou contra o painel de instrumentos. Bom. Muito bom, de fato. Outra manobra daquelas, e a luta estaria acabada para ele. Se quisesse vencer, teria que dar tudo de si no próximo ataque.
Weltall tornou a deslizar na direção de Stier, aproximando-se em espiral e evitando o confronto direto tanto quanto possível. Esperto, pensou Rico com um sorriso forçado no rosto contraído.
Stier moveu-se para o lado, em direção ao Weltall. O Gear negro disparou para interceptar o atacante, mas Stier reverteu o curso e seus Turbos eram suficientes para evitar a Bala de Ether, se ele corresse em círculos, e saiu da trajetória circular de repente, prendendo a cabeça de Weltall sob o braço esquerdo para então usar o punho direito e atingi-la como uma marreta três ou quatro vezes, soltando-o por um instante para prendê-lo novamente, agora pela cintura, num aperto compressor terrível.
A torcida vibrou! Com aquele golpe, Rico derrotara inúmeros oponentes e nenhum deles o havia superado. Weltall começou a estalar diante da pressão e Fei viu a análise de danos por toda a estrutura do exoesqueleto aumentar vertiginosamente. Golpe arriscado, mas agora ele teria uma definição.
Posicionando a perna direita do Weltall atrás da esquerda do Stier, mais baixo, Fei ativou os Turbos. Com o impulso inesperado, Stier tombou para trás e sobre o grande jato propulsor de suas costas, ficando momentaneamente deitado. A surpresa e também o ferimento no braço fizeram Rico relaxar o aperto, e Weltall livrou-se num movimento brusco para então subir num salto, disparando três Balas de Ether sobre o Stier, pesado demais para se levantar a tempo de evitar os tiros.
Rico sentiu os trancos violentos e rosnou em sua cabine, abafando o grito. Seus sensores acusaram danos por toda a estrutura e ele soube que sua vitória estava em risco. Colocou Stier de pé como pôde e viu Weltall correr para trás dos morros, sem dúvida evitando seu contragolpe com Balas de Ether. Inteligente, mas agora ele podia cortar a frente do Gear negro, e subiu o morro deslizando velozmente.
E Weltall surgiu diante de si assim que ele alcançou o topo do morro, e disparou mais Balas de Ether. Fei utilizara a cobertura para, antecipando a subida de Rico, chegar ao topo primeiro com o seu Gear, mais veloz que o Stier de Rico e atacar enquanto o outro ainda subia. O Gear verde foi atingido em cheio e a visão de seu piloto foi obstruída. Confuso, Rico protegeu a cabine com os braços grossos de Stier.
Então, Weltall agarrou o braço direito do Stier e girou ao redor dele com seu Turbo, tirando seu equilíbrio ainda no terreno inclinado do alto da colina, fazendo-o rolar morro abaixo e saltando enquanto o outro caía, caindo sobre ele com seus pés num golpe impressionante que levantou um brado surpreso da torcida. E recuou em seguida, disparando mais e arriscando-se ao superaquecimento.
Pego de surpresa e posto na defensiva, Stier ergueu-se como pôde e saltou, tentando buscar o refúgio na posição atrás do morro. Weltall posicionou-se e saltou logo atrás dele.
Stier voltou-se em seu pretenso recuo e saltou também, subindo para encontrar Weltall no meio do caminho. Fora o outro quem caíra na armadilha agora, pensou Rico, e não havia como se esquivar em meio ao salto. As mãos de Stier adiantaram-se para agarrar o Gear negro...
Weltall, mais leve, girou sobre ele e agarrou seu braço esquerdo. Com o impulso dos Turbos e sua leveza, ele se movia melhor em meio ao salto do que o Stier. Num movimento circular, Weltall aproveitou o impulso do próprio Stier e dirigiu-o contra a base da colina, fazendo-o cair de cabeça, e ambos os Gears atingiram o solo com um estrondo violento. E quando a audiência pôde ver através da poeira, Stier estava tombado no chão e com danos demais para se reerguer. Weltall, ainda que muito danificado, continuava de pé. O duelo terminara.
O coro da vitória foi alto. Fosse como fosse, mesmo os partidários de Rico reconheciam que fora uma batalha extraordinária, e os gritos aclamando Fei continuaram por muito tempo. Ainda podiam ouvi-los quando já estavam nos bastidores, e embora até a torcida tivesse se conformado com o resultado, o mesmo não podia ser dito de dois auxiliares diretos de Rico que o acompanhavam, e um deles ergueu o dedo acusador para Fei.
_ Ei, a sua máquina foi adulterada! Vou te denunciar ao Comitê!
_ É, isso mesmo! – confirmou o segundo – Ele obviamente teve peças não permitidas instaladas no seu Gear, ou coisa assim!
_ Calem-se!!
O brado de Rico fez os dois auxiliares recuarem, e ele baixou a cabeça antes de prosseguir:
_ Não me envergonhem ainda mais... De qualquer maneira, como poderiam existir na Capital Imperial peças tão especiais? Principalmente quando não se pode deixar a capital com estes colares no pescoço!
_ M-m-m-mas... Rico... Então... – começou um dos auxiliares, e Rico tornou a encara-lo.
_ Achei que tinha dito a você para parar... Fique quieto!
_ É isso aí, é impossível! – confirmou Hammer com atitude de superioridade – O Mano ganhou com a própria força! Sem essa de tentar inventar acusações falsas!
_ Hã... ‘Mano’...? – fez o outro servo de Rico, olhando com ar estranho.
_ Já chega, Hammer – cortou Fei, enquanto Rico se voltava para ele. E o rapaz acenou negativamente com a cabeça.
_ Eu ganhei por sorte... e porque tive um bom professor. E a ferida do seu braço também não se curou completamente, não foi? Não fosse por essa ferida, eu tenho certeza de que você teria vencido...
_ Derrota é derrota – atalhou Rico – Meu ferimento não é desculpa. O Campeão Lutador agora é... você!
Fei sentiu-se um pouco encabulado. Fora necessário vencer para poder cumprir a promessa que fizera a Bart, mas Rico era um homem orgulhoso, ainda que bom perdedor. Seu rosto mostrava o quanto sentia perder sua posição. Mas o outro sacudiu a cabeça e disse, num tom que poderia ser de indiferença.
_ Bem... Eu tenho algo pra resolver. Estou de saída.
_ Campeão, espere! Deixe-nos ir com você...
_ Não sou mais o Campeão – cortou Rico sem se voltar para os auxiliares – Vocês, caras, só ficariam no meu caminho! Não me sigam! OK?
E saiu sem se voltar, enquanto os outros não sabiam como agir.
_ No seu caminho...? Mas... Campeão...
_ Ri~~co---!
Os dois viram apenas Rico sair sem lhes dar qualquer atenção, e pareciam totalmente perdidos. Fei tornou a sentir-se mal, embora Hammer sem dúvida alguma não partilhasse de seu pesar.
_ Quer dizer que eu tô livre! Limpinho da Silva! Inocentado! Tô fora! Oh, cara...!

Longe dos olhares de todos, Rico voltara à cocheira dos Gears, detendo-se para erguer os olhos para o grande Gear verde que era seu e que tantas vezes vencera. Antes de Fei. Mas, pensou consigo mesmo, essa era a natureza de ser um campeão; você defendia sua posição por algum tempo, se cansava e era derrotado por alguém melhor. Depois de tantos anos vencendo, Rico já quase se considerava o melhor, invencível. Agora, só havia uma última coisa a fazer, então...
_ Stier... Este é o fim... Agüente firme comigo!
O Gear verde parecia-se muito com seu dono; forte, brutal e aparentemente pronto para qualquer coisa.
_ ... Pega-lo, só eu...
E o som de motores sendo ativados se fez ouvir no hangar de Kislev. Enquanto isso, num hangar de Aveh sendo utilizado pela Gebler, Elhaym Van Houten e seu esquadrão de Cavaleiros encaminhavam-se para suas máquinas, prestes a iniciar sua missão. Renk, segundo em comando de Elly, foi o primeiro a reparar;
_ Ei, olhem, vejam só isso...
Voltaram-se para onde ele indicava. Oito naves de batalha estavam de prontidão para a partida, embora houvesse uma curiosa peculiaridade...
_ Só há uma nave de controle... – notou Stratski – As outras sete são todas guiadas por Ether. Afinal, quem diabos vai controlar todas elas?
_ Eu nunca imaginei que você seria o comando da escolta.
A voz áspera e grosseira não combinava com uma mulher, e veio por trás do grupo de Elly, e a tenente foi a única a reconhecer a oficial alta de cabelos brancos, ainda que jovem, que deteve-se diante deles com ar de superioridade.
_ Dominia?!
_ Dominia, quem é essa? – indagou Helmholz – Ei, não aquela dos Elementos...?
_ Já faz muito tempo, Elhaym – a oficial passou entre os subordinados de Elly como se não existissem, detendo-se diante da tenente – A última vez foi em Jugend, não foi?
_ O que está fazendo aqui? – indagou Elly, sabendo que não teriam designado Dominia, dos Elementos, por um motivo à toa.
_ Esta é uma missão vital, ordenada pela Central. Já tenho as ordens de Ramsus. A Hecht não deve ser pilotada por um soldado comum. Então, eu a levarei – depois de uma pausa significativa, onde ela olhou com o canto dos olhos para o grupo de Elly, prosseguiu com voz de desagrado – Eu nem sequer necessitava de uma escolta, mas isso também era parte do plano. Vai ser uma boa luta.
E passou por todos então, andando com ar altivo e sem voltar-se, mas Elly chamou para perguntar:
_ Espere! Me diga qual é o nosso alvo! Você deve saber.
_ Isso é restrito... – ela respondeu depois de uma pausa – mas acho que posso contar. O gerador elétrico no setor do extremo leste da Capital Imperial de Kislev. O alvo é um reator deixado lá por uma civilização antiga.
_ O reator?! – Elly ficou alarmada – Se você atacar aquilo, Kislev vai...
_ Provavelmente, a maior parte dela será destruída – Dominia confirmou, dando de ombros – O resto ficará inabitável por centenas de anos.
_ Por que vai fazer isso? – Elly perguntou, ainda sem acreditar na frieza da outra.
_ Purgar, o que mais? – Dominia deu de ombros – Você já deve saber, Kislev tem o Gerador do Portão. O portão original é controlado por aqueles Cordeiros vulgares. Esta barreira de terra foi feita por nossos predecessores. Os Cordeiros estão tentando destruir o portão. Vai permitir isso?
_ Pode ser verdade – Elly respondeu cautelosamente – mas nós temos o direito de nos envolver?
_ Isso te incomoda? – Dominia franziu o cenho – Desde quando você tem consciência? Guerra, angústia, traição, engano... São tudo o que há nas mentes dos Cordeiros. Com certeza você deve saber disso olhando para os idiotas neste país. Deixe-os à solta e veja o que eles farão. Eles pilhariam e arrasariam nosso mundo agindo como se fossem donos dele. Conhecimento avançado ou ferramentas não são necessários para animais domésticos. Temos que conduzí-los ao local ao qual pertencem.
_ Você originalmente era uma habitante da terra – interpôs Elly – Então por quê...?
_ Eu fui escolhida pelo Comandante! Não olhe para mim como se fosse igual àqueles Cordeiros estúpidos!
Os Cavaleiros pareceram surpresos, a máscara de superioridade e indiferença caindo do rosto de Dominia enfim. E ela própria pareceu se arrepender da perda de controle, recompondo-se logo em seguida.
_ Sim, bem... Você recebeu o dever que lhe foi instilado desde seus dias de Jugend. Discutir com você é uma perda de tempo.
Dominia afastou-se então, mas voltou-se uma última vez para Elly, num tom de voz estranho:
_ Eu mesma já fui um habitante de superfície, mas vou purgar os Cordeiros. Quero que vocês, os Pastores – Abel – vejam o que sou capaz de fazer com seus próprios olhos.
De seu hangar especialmente construído, uma esquadra de naves da Gebler emergiu, seguindo a liderança da Hecht de Dominia. Tomaram o rumo da Capital Imperial de Kislev, e lá deveriam chegar durante a noite. E na capital, Fei constatava com surpresa que conhecia o lugar preparado para ele.
_ ... Este quarto? Este é o quarto do...
_ Sim, é o aposento dado ao Campeão – confirmou Rue – Não é do seu agrado?
_ Não... Não é isso... E quanto a Rico...?
_ ... Rico? Ele é o ex-campeão – comentou Rue com ar de pouco caso – Agora você é o Campeão.
_ Mas, o que aconteceu com ele?
_ Depois das Finais da Liga, durante o encerramento da liga de grupos, seu Gear saiu de controle. O Gear descontrolado atingiu os assentos do Kaiser, e ficou danificado. Nada foi ouvido do ex-campeão, Ricardo, e ninguém mais o viu desde o incidente...
Fei não fez comentários, mas estava profundamente absorto em seus pensamentos. Fora de controle? Rico sabia muito sobre o seu Gear para que ele ficasse fora de controle. Mas, por outro lado, não conseguia atinar com o motivo para que ele quisesse atingir o Kaiser Sigmund. Fúria de prisioneiro? Rebelião do derrotado?
_ Não haverá competições de Lutadores por algum tempo – observou Rue – Então, você pode descansar um pouco. Agora que o colar explosivo foi removido, que tal dar um passeio pelo Bloco A – A área civil de Nortune?
_ Área civil... do Bloco A...?
_ A área sudeste da Capital Imperial... É chamada de Bloco A, ou área civil. Bem – e ela fez sinal para seus guardas, que tomaram o rumo das escadas – nós já vamos indo. Seja como for, este cômodo é para o seu uso. A porta ao lado é a porta do quarto. Ah, e Fei... Agora você vai receber o título de Campeão, bem como os privilégios do Ranking S, especiais.
Ela se encaminhou para a escadaria, detendo-se um instante ainda para dizer:
_ Parabéns por vencer o Campeonato de Lutadores... Fomos capazes de obter bons dados da batalha por nós mesmos, hahahahm... – e ficou um tanto embaraçada ao notar que dissera algo que não deveria, desconversando – Mais uma coisa, boas novas. O Kaiser Sigmund gostaria de conhecê-lo, Campeão Fei. Por favor, visite o Distrito Central Administrativo. Bem... Adeus.
Após ouvirem o som da porta sendo fechada no andar de baixo, Citan veio até Fei e indagou:
_ Então, agora você está livre em nome e... realidade, certo?
_ Então, o que vai fazer agora, Mano? – indagou Hammer – Deixar Nortune?
_ Ainda não terminamos – Citan juntou pensativamente – Ainda resta uma coisa a fazer aqui.
_ Eu sei... – Fei acenou afirmativamente – Weltall, certo? Não podemos simplesmente deixa-lo aqui. Temos que recupera-lo de algum modo...
_ É melhor que presumamos que Weltall foi levado para uma doca diferente – raciocinou Citan – Então, acho que é onde você entra... Hammer.
_ Entendido doutor! – Hammer acenou animadamente – Vou descobrir onde está o seu Gear... Aposto meu nome como ‘o fornecedor número 1 da Capital Imperial’ nisso!
_ Certo, então vamos trabalhar separadamente – disse Fei – Eu trabalho sozinho enquanto vocês, Hammer e Doc, trabalham juntos...
_ Mano, cê não confia em mim ou coisa do tipo? – Hammer indagou com ar de dúvida – Eu trabalho melhor sozinho! Nada contra Citan, mas ele só vai ficar no caminho, Mano. Então, é só deixar comigo, firmeza?
E saiu sem dar espaço para resposta, deixando Fei a balançar a cabeça em negativa.
_ Esse Hammer...
_ ... Deveríamos começar a nossa parte, também.

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