Hora de descobrir o que anda atacando e matando os Lutadores no esgoto de Kislev. Digo, se não for mesmo o Fei, né...? ^_^
Capítulo 16 : Horror nos Esgotos
Fei desceu na frente, seguido por
Rico e Citan. O cheiro ali era horrível; mesmo o ar poluído e decadente do
Bloco D de Kislev seria preferível ao ar quase irrespirável daquele sistema de
esgotos. As águas, iluminadas pelas lâmpadas de manutenção, eram esverdeadas e
escuras, e corriam em seus canais rumo aos níveis inferiores, e ele perguntou a
Rico.
_ Que lugar é este de que você
falou?
_ Vamos dar uma olhada por aí. Falamos
mais se acharmos mesmo ele.
_ Você duvida mesmo de mim?
_ Shh, quietos!
Fei e Rico voltaram-se para Citan,
que olhava para as áreas internas do sistema de esgotos com um olhar apreensivo
e cauteloso, procurando ouvir além do som da água corrente. Rico aproximou-se
do doutor, os músculos poderosos subitamente tensos.
_ O que foi?
(Ele espreitou pelo canto de
uma parede. Três homens, um deles... olhando em sua direção! Voltando-se
depressa, ele deixou-se seguir o fluxo da correnteza e tratou de desaparecer
nos esgotos).
Citan continuou olhando para
baixo, incerto se havia mesmo visto algo estranho mais abaixo ou não. Por fim,
voltou-se para os demais e respondeu evasivamente:
_ Bem... Vamos dar uma olhada
pelos arredores.
Não tiveram que procurar muito
para ser atacados pelos primeiros grupos de monstros errantes, mas não houve
maiores problemas com o esforço combinado do trio. Desceram pela escuridão e
cruzaram uma das pequenas pontes que cruzavam os canais, encontrando por fim
uma silhueta humana traçada no chão, típica de cenas de assassinato. Havia uma
quantidade considerável de manchas de sangue espalhadas pelas paredes e pelo
piso, e Fei perguntou:
_ Aqui...?
_ Esta é uma das áreas de
assassinato – confirmou Rico. Citan aproximou-se e notou que algumas das
manchas na parede eram mais do que marcas espirradas de sangue; também havia
letras, traçadas precariamente ali.
_ Há algo escrito no muro... Ve...
Vermelho... Monstro Vermelho... Deve ter sido a mensagem final do assassinado.
Um monstro vermelho... Muito interessante.
_ Deve ter escrito enquanto estava
morrendo – observou Rico, enquanto Fei como de costume olhava para Citan sem
entender para onde os pensamentos do seu amigo estavam indo. Ele obviamente
tinha tirado alguma conclusão, mas não estava certo dela ou não queria
comenta-la. E Rico notou então algo mais. Um dos canos de escoamento do sistema
de esgoto, próximo ao ponto do assassinato, estava repleto de uma substância
verde pegajosa que se espalhava por toda a volta.
_ Ei, que meleca é essa? Que
sujeira...!
Tornaram a encontrar a mesma
substância mais abaixo, próxima novamente a uma marca de assassinato. Era o
mesmo cenário de antes: a silhueta marcada em giz branco, manchas de sangue por
toda a parte e a gosma verde espalhada pelo cano de escoamento.
_ O que é essa coisa pegajosa,
afinal? – perguntou Fei.
_ Tem mais disso perto daquele
cano lá de cima – e Rico apontou para o cano – e desse aqui
_ Seria alguma coisa que o monstro
deixou então?
_ Ainda não podemos ter certeza –
Citan comentou pensativamente – mas... É bem provável.
_ Bom, não podemos ficar rondando
aqui embaixo o tempo todo – Rico interrompeu bruscamente, mostrando algo
similar a um mapa dos esgotos – Os sons das lutas que temos de tempos em tempos
com os monstros normais daqui do esgoto só vão servir pra atrair mais deles.
Isso aqui deve nos guiar pelos trechos mais perigosos, até encontrarmos o meu
conhecido daqui de baixo, que deve nos ajudar.
_ Você conhece alguém que mora
aqui? – Fei não podia acreditar – Que tipo de pessoa viveria aqui, em meio aos
monstros e ao esgoto?
_ E quem foi que disse que é uma
pessoa?
Fei olhou indagadoramente para
Citan, que meramente deu de ombros, e os dois seguiram Rico até as proximidades
de uma queda d’água formada pelo desnível dos esgotos, e resolveram descer logo
antes que mais monstros chegassem.
(Lá embaixo ele rosnou; podia
sentir que continuavam vindo, e ele não podia descer mais do que aquilo. Iria
evita-los se pudesse, mas se fosse inevitável, os três perseguidores
encontrariam um destino semelhante ao dos outros infelizes que haviam descido
até ali. Já morrera tanta gente...! Por que continuavam vindo?)
O trio não tardou a chegar ao
nível seguinte, e Citan novamente tomou a dianteira, olhando intrigado na
direção do interior do sistema de esgotos, fato que chamou a atenção de Rico
depois que ele tirou os olhos do mapa que trazia:
_ O que houve, Citan... Tem alguma
coisa aqui?
_ Um tilintar... Acho que ouvi
algum tipo de som de sinos!
_ Sino...? – Fei perguntou, e uma
luz de reconhecimento se fez presente nos olhos de Rico, que ficou pensativo
também por um momento.
_ Sino...? Um sino! Agora que
mencionou, Citan... Há um rumor sobre um som estranho de tilintar aqui embaixo
recentemente.
Os três se puseram em guarda,
esperando ver algum movimento nas trevas ao redor que pudesse denunciar o que
Citan ouvira, mas nada surgiu a princípio. Quando finalmente aconteceu, uma
forma semelhante a um tubarão saiu das águas do esgoto próximas a eles e os
atacou, saltando sobre o trio.
Fei e Citan se esquivaram, mas
Rico a recebeu nos braços e caiu para trás, usando o impulso do monstro e o
peso de seu corpo para esmaga-lo contra o chão. A luta terminara antes mesmo de
começar, o que não deixou de ser impressionante.
_ ... É realmente forte, Campeão –
Citan observou, admirado.
_ Hnf. É só o básico, se quiser
sobreviver nos esgotos do Bloco D, doutor – Rico deu de ombros – Agora vamos.
Duvido muito que fosse essa coisa o que você ouviu agora há pouco.
Desceram por mais algum tempo
pelos esgotos, e Fei pensou consigo mesmo que até mesmo o mapa de Rico não era
suficiente ali; o sistema de esgotos parecia muito maior do que a própria
cidade, e com a escuridão, os monstros e a coisa assassina desconhecida ali
embaixo, eles estavam em franca desvantagem. Lutaram contra mais algumas
criaturas do esgoto aleatoriamente e a luta não parecia mais ter fim. Os
monstros, semelhantes a sapos gigantes, chamavam mais e mais reforço à medida em
que iam sendo derrotados, e mais do que a habilidade de batalha dos três, foram
os poderes de cura de Citan que os mantiveram de pé até o fim.
Ainda exaustos da batalha, eles
finalmente chegaram a uma curva à esquerda onde encontraram um pequeno lagarto
verde que, curiosamente, perguntou:
_ Quem são vocês?
_ Ei Vovô, o que está fazendo
aqui? – perguntou Rico – Achei que a entrada principal tinha sido bloqueada.
Não devia estar tomando conta dos exterminadores mecânicos de ratos?
Fei e Citan se surpreenderam um
pouco, enquanto ambos percebiam que era aquele pequeno lagarto a ‘pessoa’ que
Rico pretendia encontrar ali. E o velho lagarto fez um ar de enfado.
_ Hnf. Eu conheço bem os meus
deveres, mocinho; só resolvi dar uma volta. Sempre cuidei daquelas máquinas
idiotas, tenho certeza de que podem agüentar um tempo sozinhas.
_ ‘Sempre’? – perguntou Fei – O
senhor viveu nesse lugar a vida toda? Não é perigoso?
_ Como pode ver, eu sou um
mutante. Então os monstros nunca me incomodam. Mas, ultimamente, meu novo
vizinho tem agitado as coisas por aqui.
_ Mesmo? Nós estamos procurando
por ele – respondeu Rico.
_ Ah, é? Se livrariam dele por
mim? Eu ficaria muito grato. E, se quiserem saber qualquer coisa, é só me
perguntar.
_ Pra começar – Citan indagou –
sabe algo sobre o som de sinos que tem se ouvido por aqui?
_ Ah, claro. Isso também tem a ver
com o novo vizinho, imagino, já que não era ouvido até a chegada dele por aqui.
E, recentemente, um dos exterminadores ficou emperrado por causa disso aqui.
E estendeu para eles um tipo de
amuleto curioso, semelhante a uma corrente de pescoço. O interessante era que
tinha um minúsculo sino preso nele e, ao testar, Citan observou:
_ É muito semelhante ao som que
pensei ter ouvido quando viemos até aqui... Me pergunto o que significa...
_ Talvez possamos atrair a coisa
usando isso – Rico comentou – Vovô, talvez fosse melhor você sair daqui.
_ Garoto idiota, isso não vai
funcionar. Não assim, pelo menos.
_ O que quer dizer? – perguntou
Fei.
_ Pense, menino. Tenho andado com
essa coisa por toda a parte e duvido que não tenha tocado, nem ao menos
acidentalmente. Se este sino fosse mesmo a isca ideal, eu já teria virado
comida dele. Não... Sempre há aquela gosma verde perto dos canos que ele usa
pra se mover pelo esgoto. E ele nunca volta duas vezes ao mesmo lugar.
_ Então, do que precisamos é um
cano com a gosma nas proximidades, mas sem áreas de assassinato por perto.
_ É... Ou pelo menos é o que eu
acho. Há um assim neste nível, ao norte daqui.
(Estava além de todos, agora.
Encontrara um local fácil para mover-se, indo ao ponto de junção de todos os
longos canos de escoamento, e podia deslocar-se com facilidade para onde
quisesse. Ele não tinha mais consciência clara de certas coisas, mas o único
acesso além dos canos para aquela sala era uma porta trancada. Ninguém deveria
ser capaz de incomodá-lo ali. Por via das dúvidas, ainda, ele se mantinha nos
canos mais altos, empoleirado como uma aranha ou um grande pássaro. Se alguém
entrasse ali, ele tanto poderia fugir pelos canos... quanto atacar por cima).
Fei, Citan e Rico dirigiram-se
para onde o ‘Vovô’ indicara, e o doutor pareceu satisfeito.
_ Com certeza, este deve ser o
único cano de escoamento com a mesma substância verde e sem áreas de
assassinato próximas. Bem – ele olhou em volta e posicionou-se de costas para a
parede, para não ser pego de surpresa – vocês estão prontos?
_ Sim – Rico apertou os punhos.
Toque logo essa coisa, Fei.
_ Certo – Fei também estava
nervoso, e o grupo se posicionou de forma que a criatura não pudesse
surpreende-los em qualquer das direções – Aí vai.
E o sino em sua mão tilintou
vigorosamente, esperando que o som se propagasse o bastante pelo sistema de
canos.
(Um som! Sino! Aquilo... Quase
fazia lembrar alguma coisa. Mas ele ainda se lembrava do mais importante; tinha
que encontrar a fonte do som).
Fei tocava o sino de forma que soasse uma vez num
intervalo intermitente, e sempre com força, garantindo que seria ouvido mesmo à
longa distância.
(Ele deslizou depressa,
aproveitando as águas para aumentar a velocidade. Passou por hélices de
ventilação, limpadores de ratos... e viu a luz).
Tenso como os outros, mais do que
ver, Citan sentiu a presença próxima.
_ Está aqui!
_ Fei, atrás de você!
Rico voltou-se de repente no
momento exato em que... algo... irrompeu do cano e mergulhou diante
deles. Os três então viram uma criatura envolta em farrapos vermelhos, com
quase nenhuma pele e mãos semelhantes a garras, sendo as da direita longas como
espadas. O monstro tinha feições como as de um esqueleto, e começou a atacar
assim que os viu, cuspindo sobre eles um estranho gel esverdeado.
Citan, que já conhecia aquele tipo
de ataque, conseguiu evitar o gel com um salto de recuo, mas Fei e Rico
tentaram bloquear a substância por reflexo e foram atingidos em cheio,
sentindo-se atordoados e também mais fracos. O gel do monstro causava confusão
e envenenamento, e não havia tempo para se curarem com a criatura atacando.
O monstro olhou diretamente para
eles, e rosnou. Citan se pôs em guarda e o monstro urrou para o alto, fazendo
cair sobre eles algo flamejante, como uma chuva de lava. Era um tipo de ataque
de Ether próprio de certos monstros, Citan reconheceu, a ‘Chuva de Fogo’.
“Mais do que força maior – ele
ponderou – vamos precisar resistir mais do que ele!”
A criatura assassina investiu
sobre Fei, enfraquecido e curvado pelo veneno, e foi atacado de repente por
Citan e seu ‘Ukigumo’, uma seqüência de golpes semelhantes ao Senretsu de Fei,
lançando o monstro para o alto e golpeando-o nas costas com força, para então
joga-lo com dureza no solo.
O monstro assassino levantou-se
rosnando, avançando novamente e derrubando o doutor com seus ataques rápidos. Apesar
de ter conseguido mover-se na mesma velocidade, a verdade era que apenas os
punhos de Citan dificilmente poderiam conter a fúria da criatura e ele caiu
para trás, ombros e mangas da jaqueta rasgados pelo monstro, resfolegando por
um instante enquanto se punha para fora de alcance, mas o assassino tornou a
atacar.
O monstro era veloz o bastante para
enfrentar aos três quase que simultaneamente, e Citan precisaria de um segundo
para se recompor, um segundo que ele sabia que não teria quando a fera parou
diante dele e ergueu o punho direito para o último golpe.
Dois punhos verdes seguraram as
garras da criatura por trás e o monstro pareceu surpreso ao ver Rico atrás de
si, travando-o numa chave de braço para então gira-lo para trás num movimento
de luta livre:
_ Queda Livre!
E tombou para trás, derrubando o
monstro de cabeça contra o chão. Mas Rico ainda sentia os efeitos do
envenenamento do gel, e o golpe não foi perfeito. E o monstro era
descomunalmente forte, livrando-se então do aperto e girando sua garra para
abrir um corte longo no corpo do Campeão. Rico ainda cambaleava para trás e o
monstro tornou a atacar com suas garras em riste, quando Fei posicionou-se
entre a fera e Rico e se concentrou para superar os efeitos do veneno.
_ Hazan!
Saltou, atingindo o assassino com
uma seqüência de chutes que mais parecia uma caminhada e então saltou para
trás, deixando que o monstro caísse na direção de Rico. E o Campeão, ainda que
sentindo as dores, saltou e usou seu próprio golpe:
_ Banderas!
Rico aterrissou no peito do
assassino com os dois pés, o peso e impulso de seu corpo arremessando o
oponente para trás e lançando-o ao solo.
E tornou a se erguer. Mais
lentamente agora, mas ainda parecia estar longe de seu fim, enquanto Fei e Rico
se colocaram em guarda, ainda sentindo o veneno enfraquece-los e então
cambalearam, as vertigens tirando-lhes o equilíbrio como correntes pesadas, e
Fei perguntou:
_ S-será que... ele não se cansa?
_ Bem depois de nós, aposto –
respondeu Rico entre dentes – Não admira que os outros tenham morrido; ele é
forte! Bem mais que nós, com esse maldito veneno!
_ Lá vem ele de novo!
Um rugido para o alto, e a Chuva
de Fogo caiu sobre os dois novamente, fazendo com que baixassem a guarda. Do
nada, num movimento que parecera atingir a ambos simultaneamente, Fei e Rico foram
lançados para trás por um golpe das garras abertas do assassino.
Detendo-se por um instante como se
ponderasse, ele escolheu Fei, caído mais próximo a ele. Agarrou o rapaz e
ergueu-o diante de si, e Rico esforçou-se para atacar, mas o monstro desviou
Fei por um instante e atingiu o Campeão com suas garras da direita. Por
reflexo, Rico protegeu-se com o braço esquerdo e as garras cravaram-se nele,
arrancando-lhe um grito.
Fei agarrava-se à mão que o
prendia, incapaz de respirar ou se soltar, e percebeu com o canto dos olhos que
Rico também não ia bem. De algum modo, era como se o monstro estivesse se
recuperando às custas da vitalidade do outro, pois Rico fraquejou de repente e
quase pareceu que seu braço estava reduzindo-se de tamanho, perdendo o volume
muscular impressionante de até então.
_ Mufu!
Citan atacou pelo flanco
desprotegido do monstro, e a fera largou Fei, rosnando e golpeando o doutor com
suas garras da mão esquerda, para encontrar apenas o vazio. Citan parecia estar
diante da fera e com sua mão estendida para o alto enquanto folhas dançavam à
sua volta; na verdade, o aparentemente inofensivo estudioso chegou ao flanco
desprotegido do monstro vermelho e o atingiu com uma seqüência de golpes ainda
mais velozes que o Ukigumo ou o Senretsu, e só se tornou realmente visível
quando subitamente o assassino tombou para trás e soltou o braço de Rico.
Enquanto a fera cambaleava aturdida com os golpes rápidos e poderosos, Rico
Banderas olhou surpreso para Citan.
_ Como você...?
_ Depois. Ele vai atacar.
O assassino rosnou, subitamente
intimidado, mas não iria recuar. Citan estava posicionado e Fei percebeu que
não era para se defender. Enquanto o monstro investia novamente, ele ainda
ouviu o doutor murmurar:
_ Eu lamento o que houve com você.
Descanse.
As garras vieram à frente cortando
o ar para atingir Citan, que recuou um passo e atingiu o solo com seus pés,
fazendo-o estremecer enquanto liberava seu golpe:
_ Jinrei!
Citan tomou uma postura diferente
enquanto ondas sísmicas leves abalavam o equilíbrio do monstro e a imagem de Citan
pareceu novamente incerta. Golpes poderosos tornaram a atingir a criatura,
especificamente na cabeça e pescoço, com a mesma força que fizera o solo
tremer, e Citan completou a seqüência com um golpe de punho poderoso que lançou
o assassino uma última vez para trás, nas águas do esgoto. Dolorido agora, com
a mão direita agarrando o braço ferido, Rico ergueu-se e perguntou:
_ Mas afinal, que diabos era
aquilo?
_ E... por que ele tinha um sino?
– perguntou Fei, também ferido. Olhando com ar pesaroso para a forma vermelha
envolta em farrapos que desaparecia nas águas, Citan respondeu:
_ Ele ainda tinha... ao que
parecia... alguma inteligência humana – mas sacudiu a cabeça numa negativa
cheia de pesar – Não... Seria melhor dizer, ‘ainda lhe restava’ alguma
inteligência.
_ O que quer dizer com... – e Rico
interrompeu-se, entendendo tardiamente do que o doutor estava falando – Não...
Não pode ser...!
_ Quer dizer que aquilo era...?
Fei também não queria acreditar no que havia entendido, que o monstro pudesse ter sido humano algum
dia. Mas Citan apenas desviou os olhos.
_ ...É realmente muito triste.
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