Véspera do grande ataque. O que passa na cabeça de todo mundo, enquanto a hora do 'vamo ver' se aproxima? Alguém aí com saudades da Elly? Do Ramsus?... Sério, dá pra sentir saudades daquele mala...?
Tá bom, tá bom, sem opiniões pessoais; andemos com o capítulo!
Capítulo 11 – Recapturar Aveh
O dia começou para o grupo antes de começar para o
sol, e foi com surpresa que eles viram a porta se abrir e Margie entrar, tão
cedo.
_ Bom dia! Por que o rosto
preocupado? Não está se sentindo bem?
Estava cercando Bart com
perguntas, e isso não estava colaborando nada para acalmar a apreensão dele com
a batalha que viria.
_ Ou está se sentindo triste por
dizer adeus? Ou talvez só esteja nervoso?
_ Fica quieta, idiota! Não me
amola!
Margie riu à vontade, tendo
tirado Bart do sério. Ela mesma ficou séria depois, no entanto, ainda olhando
para ele.
_ Bem... Já é quase hora.
_ É, é sim – voltou-se para os
outros – Vamos nessa, pessoal.
Enquanto o grupo da Yggdrasil
voltava para bordo, Sigurd avisou:
_ Nossos camaradas de Nisan vão
atacar a guarda do oeste em uniformes de Kislev como planejado. Vamos esperar
pelo momento certo e então seguir para o palácio na Yggdrasil.
_ Entendido, mas evitem qualquer
morte desnecessária. Isso vale especialmente pra as tropas de Aveh e também pro
pessoal da Gebler – lembrou Bart, com um sinal de concordância de Sigurd.
Batendo as mãos uma na outra, Fei disse:
_ Acho que eu vou causar um pouco
com meu Weltall, então.
Fei e Bart bateram os punhos, em
concordância e despedida. Margie se aproximou deles já nas portas da Yggdrasil
e comentou:
_ Na próxima vez em que nos
encontrarmos, Bart, eu não vou conseguir chamar você pelo nome, ou de ‘jovem
mestre’. Que tal, ‘Sua Majestade’...?
_ Corta essa! Bart já está
ótimo... ‘Grande Madre de Nisan’!
_ Ei...! Você sabe que eu detesto
esse título!
_ Tá certo, tá certo! – ele riu –
De qualquer forma, estamos indo.
_ Tá bem. Boa sorte.
A Yggdrasil deixou a doca sob os
olhares de Margie e Agnes, e a freira mais velha comentou em voz alta, meio que
para si mesma:
_ Marguerite e Bartholomew... Ver
vocês dois juntos renova as minhas esperanças.
Margie voltou-se para Agnes, que
continuou observando a Yggdrasil enquanto comentava:
_ Muito antes dos Fatimas de Aveh
serem chamados Fatima, os irmãos reais e suas esposas contemplaram muitos
reinos ou eras prósperas. Eu estou aguardando pelo dia em que a Grande Madre da
Seita de Nisan tomará seu lugar no trono como esposa de Bartholomew.
_ O quê?! – Margie exclamou,
surpresa e tremendamente encabulada – Ei, espera aí! Eu odeio falar de rainhas
e romance...! Bart e eu somos bons amigos!
_ Mas Margie – riu Agnes – o
casamento ‘é’ a melhor amizade.
E a freira saiu lentamente, ainda
rindo e comentando para si mesma:
_ Bem, Marguerite, da forma como
está amadurecendo para se tornar uma linda mulher, eu não acho que Bart será
capaz de ignorar você por muito mais tempo.
_ Pára com isso; está me envergonhando!
E seguiu atrás de Agnes, o rosto
ainda afogueado. Enquanto isso, na Yggdrasil, Fei e o esquadrão do General
Maitreya estavam a postos no hangar de Gears, preparando-se para a partida sob
os olhares de Bart, Sigurd e Citan. Maitreya estava avisando que seu esquadrão
partiria logo para evitar a detecção.
_ Vamos nos encontrar nas
Rochosas da Fronteira amanhã às 1200, entendido?
_ Sim senhor!
Os membros do esquadrão pareciam
um pouco animados demais e Bart achou melhor lembrar:
_ Apesar da nave de guerra estar
ultrapassada, vocês vão numa unidade pequena. Vai ser uma luta dura, mas vocês
podem mudar o futuro de Aveh. Estou contando com todos.
_ Deixe isso conosco, jovem
mestre! – respondeu Maitreya – Vamos puxar a cauda de Vanderkaum de um lado pro
outro! Certo filho?
_ ... Não me chame de ‘filho’ –
respondeu Fei – Que com certeza você não é o meu velho.
Com risos e a promessa de ser
úteis na batalha, Maitreya e sua unidade despediram-se de seu jovem mestre. Fei
e Bart se encararam por algum tempo e depois Fei acenou com a cabeça,
voltando-se e indo para a cabine de Weltall. Mas Bart ainda disse:
_ Fei, é esquisito que eu diga
isso, já que fui eu quem te fez se envolver, mas... Se cuida, tá?
_ Você também.
_ Se... alguma coisa acontecer
comigo... – o tom de sua voz fez Fei voltar-se por um momento, vendo a
fisionomia grave tão incomum em Bart – toma conta da Margie e deles pra mim.
Fei voltou suas costas novamente
para o outro, sentindo o peso da possibilidade incomodá-lo, mas respondeu de
forma indiferente:
_ Não seja idiota! Isso não
parece com você. Mas... Eu cuido deles. Não se preocupe.
E desta vez ele partiu,
juntamente com a unidade de Maitreya, seguindo pelo calor do deserto rumo às
montanhas na fronteira. A batalha se daria no dia seguinte.
Naquela noite, sob a luz da lua
dourada, a Yggdrasil seguiu pelo deserto rumo à sua posição, próxima a
Bledavik. Citan desceu à sala de reuniões do cruzador e encontrou lá o Velho
Maison, que pareceu apreciar a oportunidade para uma conversa.
_ Enfim, estamos partindo para
Bledavik. Apesar de ser o príncipe, nosso jovem mestre não conhece muito bem a
Capital Real. Eu sempre vi isso como algo lamentável. Fiz o meu melhor para
educa-lo como o Príncipe Coroado. No entanto – e pareceu mais preocupado – lembrando
disso agora, eu forcei os “fardos da realeza” depressa demais sobre ele... e
pode ter sido demais para uma criança com um futuro como o dele lidar... Eu
devo ter sido o mais terrível de todos os mentores!
_ Meu caro Lorde Maison... Eu
dificilmente concordaria com isso! O jovem teria assumido o fardo por si mesmo
e talvez o jogasse fora se não quisesse mais suporta-lo. Ele é um grande homem agora...
Muito capaz de lidar com tais fardos e pressões. E eu acredito que vocês sejam
aqueles que deram a ele a força para fazê-lo.
Faltaram palavras a Maison, mas o
tremor em suas mãos e seus olhos baixos eram indicações suficientes do quanto
ele estava grato pelas palavras de Citan, que meramente sorriu e tomou mais um
gole de chá.
Sigurd e Bart estavam no convés
da Yggdrasil, que corria pela noite no deserto sobre a superfície, enquanto
capitão e imediato contemplavam o luar vermelho. A fisionomia incomumente séria
do jovem mestre causou curiosidade a Sigurd, que perguntou:
_ Por que um rosto tão sombrio?
Amanhã será nosso primeiro retorno ao seu castelo em doze anos.
_ Voltar ao castelo... Depois de
conseguirmos o palácio real de volta, acho que vou ter que ser o rei... Eu não
sou muito apropriado pra isso, sou?
_ Você se acostuma.
A lua parecia maior sobre o
deserto, refletindo a cor das areias, e Bart comentou inquieto:
_ Escuta, Sig...
_ Sim?
_ Eu acho que... não faz mesmo
diferença quem é o rei, faz? Enquanto ele for um símbolo de esperança, certo?
Não tem que ser eu.
E Sigurd entendeu os sentimentos
de Bart. Ele sentia medo de perder a liberdade e a mobilidade que tinha ali, no
deserto, e de ficar para sempre confinado no palácio como o rei. Ao invés de
uma resposta direta, o imediato de cabelos brancos disse:
_ Eu fui seqüestrado por Solaris
e sofri lavagem cerebral para uso como uma cobaia humana – voltou-se para Bart
– Mas mesmo eles não puderam apagar meu desejo de voltar para casa. Então, me
lembrei de você e Marguerite, não como a realeza do nosso país, mas apenas como
crianças normais. Eu não me importo em reconstruir uma dinastia. Quero
recuperar este reino porque ele pertence a você... Porque é o seu lar!
_ Porque é o meu lar?
_ Sim; por isso, nós devemos
derrubar Shakhan amanhã. Estou certo?
Após um instante de hesitação,
Bart acenou afirmativamente com a cabeça e sorriu:
_ ... É. Então, vamos fazer
isso!!
_ Mas primeiro... – Sigurd olhou
para ele com ar crítico – eu acho que você precisa tomar um banho!
_ Um banho?!
_ Você não parece em nada com um
rei! Está enfrentando o líder do inimigo... Então, você deve ter uma aparência
nobre!
_ Ei, você acabou de dizer que
não importa se eu sou ou não um rei!!
_ Aquilo era aquilo, isso já é
outra coisa!
Sem ser visto, Citan sorriu
diante daquela discussão animada, semelhante à de dois irmãos, e refletiu
consigo mesmo:
_ Alguém que esperava por você...
Um pensamento foi tudo o que precisou para que recuperasse sua consciência...
Você é um grande homem, Sigurd...
A Yggdrasil continuou sua corrida
pelo deserto, sob o céu estrelado e a lua dourada de Ignas, que iluminava a
noite. E ela também contemplava várias partes daquele mundo. Ao mesmo tempo,
poderia estar olhando para a cena no convés do cruzador de areia dos piratas ou
através da janela do palácio de Aveh, num quarto especial de hóspedes, onde
Kahran Ramsus e Miang dividiam a mesma cama.
Enquanto desperto, o comandante
da Gebler podia manter sua atitude altiva e ocultar qualquer sentimento que quisesse.
Dormindo, no entanto, estava completamente à mercê de seus demônios interiores,
e nesse momento ele se debatia na cama, lembrando.
Em meio às chamas dos incêndios,
a figura vestida em negro e vermelho, de cabelos ruivos, fez um gesto e lançou
algo semelhante ao Tiro Guiado de Fei, e um Gear tombou. Uma seqüência de
golpes, um ‘Senretsu’, e um segundo Gear caiu. Um terceiro chegou a apontar seu
rifle na direção do louco, mas ele sorriu de forma cruel e concentrou poder no
seu punho, derrubando também este com um Raijin.
E ele voltou-se, zombeteiro, para
onde Ramsus e uma coluna de seus tenentes e Gears ainda estavam. O comandante
da Gebler estava insuportavelmente consciente das batidas cada vez mais rápidas
de seu próprio coração e não percebia a figura sombria envolta num manto negro
e com um capacete assustador que contemplava a luta com óbvia satisfação, à
distância.
E foi em meio às chamas que
aquele Gear terrível finalmente apareceu, como que chamado por seu mestre,
enquanto aquele que derrubara sozinho três Gears pareceu incorporar-se à sua
máquina cor de sangue. Após um instante de pausa, o Gear vermelho avançou e
pareceu meramente passar pelos dois Gears à direita de Ramsus, mas o fato foi
que ambos caíram, semidestruídos e sem condições de funcionar. E então Ramsus
entendeu a razão do seu temor: seu aliado enlouquecera, pouco se importando com
quem atacava. E o poder dele era...!
_ Ele está fora de controle! –
gritou ele aos seus tenentes – Detenham-no! Não me importo como vão fazê-lo,
apenas detenham-no!
Isso parecia patético, sua voz
soando assustada daquele jeito, e o Gear terrível parecia de algum modo se
divertir com isso, avançando novamente e fazendo toda a coluna de oficiais
desaparecer, derrubando um último Gear mal parecendo toca-lo para depois voltar
seu olhar brilhante para Ramsus, que apenas empunhava sua espada, quase sem
notar o quanto ela tremia em sua mão.
“I-isso não pode ser...”
Mais dois Gears militares se
aproximaram do agressor vermelho, mas nem bem o alcançaram e tombaram para
trás, lentos e impotentes demais diante dele. E o Omnigear vermelho avançou até
Ramsus, detendo-se diante dele como um arauto do inferno.
_ Ugh! S-socorr...
O som dos jatos do Gear começou a
parecer alto demais e ele parecia prestes a atacar quando Ramsus gritou e tudo
ficou vermelho...
E a próxima coisa que Kahran
Ramsus viu foi que despertara. Estava sentado na cama, ofegante e com seu
coração ainda acelerado, mas estava em segurança. O sonho se repetira. Seu
coração controlou-se lentamente enquanto Miang também despertou.
_ O que houve? Parece que você
acabou de ter um pesadelo... Não foi o mesmo sonho de novo, foi?
_ Não... – mas ele não olhou para
ela, ainda procurando diante de si a confirmação de que o demônio não estava
ali – Não foi nada.
E saiu da cama, deixando em
seguida o quarto, ignorando o chamado de Miang.
Assim que a porta se fechou, no
entanto, a atitude preocupada dela pareceu dar vez a um tom brincalhão enquanto
ela disse ao quarto ‘vazio’:
_ Ficar espiando não é muito
educado, sabia...!?
O ar diante dela torceu-se numa
onda negra e a forma sinistra de Grahf materializou-se diante de Miang. Ainda
rindo de forma despreocupada, ela disse:
_ Vi o garoto a quem procura,
lutando no Torneio. Eu pude dizer com certeza. Ele se parece muito com você.
_ Você usou a influência do
Ministério para se aproximar daquele homem – retrucou o encapuzado, ignorando
os comentários dela – Não sei o que está pretendendo, mas não ouse nem pensar
em planejar contra mim. Fique fora disto!
E o ar se distorceu novamente, e
Grahf desapareceu. E, como antes, Miang não pareceu nem um pouco impressionada.
_ Ah, vejo que as notícias já te
alcançaram... Como sempre, você é o primeiro a ouvir sobre tudo. Mas não se
preocupe... Não vou roubar ‘seu bem mais precioso’. Eu vou colaborar. Além
disso, você e eu fizemos um longo caminho...
A manhã começou cedo na Yggdrasil
e já encontrou Bart, Citan, Sigurd e Maison próximos ao timão. Talvez por causa
da tensão do que estavam prestes a fazer, todos pareciam incomumente alertas, a
ponto de Bart perceber seu operador de som reagir a algo.
_ O que foi, Franz?
_ Não... Por um momento, achei
que havia captado alguns sons não naturais...
_ Estamos próximos da capital –
Bart respondeu – Provavelmente é só algum tipo de navio de lá.
_ Mas não é da superfície... Veio
de baixo da areia!
_ De baixo...? – perguntou Bart,
incrédulo – Este é o único cruzador de areia de toda Aveh!
_ Não ouvimos nada sobre uma nova
nave nem mesmo dos espiões no Quartel Naval de Aveh – apoiou Sigurd – Franz,
pode tentar outra vez e confirmar o que é?
_ Não consigo pega-lo de novo –
respondeu Franz depois de algumas tentativas – Pode ter sido só uma baleia da
areia...
_ Jovem mestre! – interrompeu o
oficial de comunicações – Estou detectando um aumento no uso da Faixa F! É a
freqüência da força de defesa da Capital Real!
_ Aí... Na superfície! – exclamou
Franz – Estou detectando sons de âncoras sendo içadas e motores sendo ativados!
A frota de defesa da Capital Real deve estar partindo.
_ Também interceptamos uma
transmissão da patrulha na fronteira com Kislev! Estão requisitando apoio
imediato da Capital Real! Parece que nós lançamos mesmo um inferno na
fronteira!
_ Tá certo, vamos começar! –
comandou Bart – Preparar os botes! Quando formos à terra, escondam a nave!
Sigurd, Bart e Citan tomaram o
rumo da saída, mas Maison deteve o rapaz pelo braço com uma expressão
preocupada:
_ J-jovem mestre, eu tenho um
terrível pressentimento sobre isso... Seja muito cuidadoso!
_ Tá tudo bem, Velho Maison.
Enquanto eles deixavam a ponte de
comando da Yggdrasil, um grupo de pilotos da Gebler preparava-se para deixar o
hangar em Aveh e conhecia seu novo oficial comandante. Ou melhor, a nova
oficial. E Elly Van Houten conhecia seu novo esquadrão.
_ O quê? – perguntou Renk – Essa
garotinha é a nossa oficial comandante?
_ Diz-se que ela é da elite recém-saída
de Jugend – comentou Broyer, e Stratski emendou:
_ Ela voltou só da operação de
infiltração de Kislev.
_ E de ‘mãos vazias’, pelo que
ouvi! – acrescentou acidamente Helmholz – Sem lembranças para o Comandante,
hein?
_ É, e que carinha bonita! –
admirou Renk – Ela não faz o tipo do soldado.
_ Vocês aí! – ela lembrara-se do
comentário de Fei dizendo que ela não pertencia àquele lugar e isso a irritou
ainda mais do que o descaso de seus novos comandados – É assim que se dirigem a
um oficial superior? Lembrem-se do seu rank!
_ Ah, que medo! – retrucou Renk.
_ Não ligamos muito para rank –
disse Vance com ar insolente – E não ligamos muito pro Renk, também! Mas só
porque é bonita não quer dizer que pode ser tão metida!
_ Hah! Esse otário tá com ciúmes!
– riu Broyer.
_ O que? Eu sou muito mais
bonito! – respondeu Vance – Ia ficar com ciúmes do quê?
_ Ô, faz esse esquisitão ficar
quieto! – pediu Stratski, enquanto o grupo se dirigia aos seus respectivos
Gears – Ele me dá calafrios!
_ E é assim que é... – resumiu
Renk, como sempre fazendo sua a voz de todos – Então, não se meta no nosso
caminho, ‘Senhorita Tenente’.
Elly sentiu que a missão já
estava começando mal, e não fez mais qualquer comentário. Os cinco cavaleiros
observaram enquanto ela dirigia-se para um novo Gear branco e rosado, Renk indicando
nova máquina.
_ De qualquer modo, vamos esperar
pra ver essa coisa em ação. Não dá pra dizer o que faz só de olhar pra ela.
_ Que espécie de máquina é essa?
– perguntou Stratski, admirado – Eu nunca vi destas antes.
_ É um novo modelo de Gear
chamado Vierge, pra uso exclusivo de oficiais – informou Renk – Dizem que
pessoas com poder mental normal não conseguem operá-lo.
_ Então, ela ainda é uma ‘Jugend’
apesar de não ter habilidade? – perguntou Stratski.
_ Hah, parece que vai ser
divertido! – Vance comentou animadamente – Vamos ver o que ela sabe fazer!
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