Olá leitores e leitoras, gente que gosta do frio que chegou no fim de semana ou não! Fazendo a ola, saudações do Louco!
Estava eu em outro daqueles momentos contemplativos a La Kakashi (do Naruto. Pra maiores referências, leiam o post sobre ‘Vida Própria’, de... não sei quando), e me toquei de uma coisa que às vezes atrapalha um pouco quando a gente tá escrevendo, seja ficção ou não (tá, acho que rola na ficção com mais freqüência, all right); Por que o personagem não pode ser perfeito.
Acho que pouco exemplo pode ser melhor do que o Dragon Ball. A história começou muito bem, mas virou bagunça quando entrou na fase Z. De repente vc tinha caras que ficavam poderosos o bastante pra destruir o planeta só com o espírito de luta. Então, o herói precisava ficar tão forte quanto ou até mais do que isso. E o ciclo seguia sempre em frente, onde um planeta destruído virava coisa trivial; os próximos vilões podiam destruir uma galáxia inteira! E outro, punha o próprio universo em risco! E... viu, o que o próximo vai poder destruir então, pra superar os poderes do herói?
Não é só a coisa da credibilidade. Li quando era mais novo o Manual do Super-Herói, que dava como razão pra a criação de historias de seres além dos mortais como um desejo do contador da história de falar de alguém acima das preocupações ou sofrimentos das pessoas comuns, aqueles deuses e deusas pra quem uma flechada ou ferimento de lança não tivesse que ser necessariamente o fim. Todo autor é meio super protetor, acho, querendo que a ‘sua’ criação possa com todas as outras por um motivo ou por outro... mas é fácil pra caramba cair naquele ciclo vicioso em que não se vai achar mais limite pra a força. Pior ainda, as pessoas são estranhas; elas ‘querem’ que heróis e heroínas vençam no final, mas ficam frustrados se isso for fácil. Vejam o Smallvile; Clark Kent é provavelmente o ser mais poderoso do planeta, mas não tem graça colocar ele simplesmente desviando os poderes de quem ele enfrenta com um aceno de mão, como se descargas elétricas, raios de gelo e ataques mentais fossem uma baforada de cigarro. Pra a coisa ficar emocionante vc não pode ter certeza de que ele ‘vai’ vencer no final. E ele tem que ralar pra caramba antes de conseguir (eu disse algo parecido num post anterior, mas não lembro qual).
Escrever sobre gente que pode demais, seja em ficção ou em histórias mais realísticas, é sempre um problema. Quanto mais poderoso ou descolado o personagem, mais à altura o vilão ou oponente precisa estar (aquela coisa de bandidos ou inimigos manés, que só servem pra ser zoados, até tem o seu mérito mas é muito anos 80 pra a maioria, infelizmente). Se um vilão não está à altura do personagem principal – algo na linha do novo Coringa versus o novo Batman em O Cavaleiro das Trevas – o público não fica convencido, e a história não vinga. Simples assim.
Acho que é mania de autor, também, querer que sua cria sempre se dê bem. Nada de mais nisso, é pra isso que a gente cria eles. E, como já disse JK Rowling (do Harry Potter), a gente pediria desculpas às vezes pelas roubadas em que somos forçados a metê-los (ou alguns de nós; eu conheço uma certa autora que parece achar que desgraça pra personagem é pouco... ^^). A gente queria que eles pudessem se dar bem, até pq por vezes nós ‘vivemos’ o que eles estão vivendo, ‘encarnamos’ os caras e as meninas... e poxa, nem no faz de conta a gente pode se dar bem o tempo todo! Mas, não, não podemos. Não, se for uma história pra mais gente ler e gostar. Fazer o que, as pessoas só querem ler um ‘... felizes pra sempre’ se for antecedido por ‘sofreram pra caramba do começo ao fim, mas...’
Acho que vale um último comentário, ainda que inútil. Se for pra fazer um trabalho com personagem de outro autor, e se for possível, seria legal levar uma idéia com ele ou ela pra ver como seriam seu personagem e o da outra pessoa trabalhando juntos, ou se enfrentando. Como o nome do post sugere, a gente tem mania de super proteger nossa criação, e isso pode acabar prejudicando a objetividade e até a qualidade do trabalho – fica bem melhor e mais crível ou aceitável quando os envolvidos podem mostrar o que sabem, sem favoritismos. Melhor seria ter uma pessoa de fora pra ler/assistir/ sei lá o que o trabalho quando pronto. Às vezes, é tudo o que falta.
Forte amplexo do Louco tagarela... ei, e devia por uma música aqui! Pera um pouquinho...
Black Velvet (Allanah Myles)
Veludo Negro
Mississippi in the middle of a dry spell
Mississippi no meio de um período de seca
Jimmy Rogers on the victrola up high
Jimmy Rogers na vitrola, bem alto.
Mama's dancing with baby on her shoulder
Mamãe está dançando com o bebê no ombro
The Sun is setting like molasses in the sky.
O Sol está se pondo feito melado no céu.
The boy could sing, knew how to move, everything.
O rapaz podia cantar, sabia como se mexer, tudo.
Always wanting more, he'd leave you longing for.
Sempre querendo mais, ele te deixaria querendo mais.
CHORUS:
Black velvet and that little boy smile
Veludo negro, e aquele sorriso de garotinho.
Black velvet with that slow southern style
Veludo negro, com aquele estilo lento do sul.
A new religion that'll bring you to your knees
Uma nova religião, que vai te colocar de joelhos.
Black velvet if you please.
Veludo negro, por favor.
Up in Memphis the music's like a heat wave
Lá em cima, em Memphis, a música é como uma onda de calor.
White lightning, bound to drive you wild.
Relâmpago branco, fadado a te deixar louca.
Mama's baby's in the heart of every school girl
O menino da mamãe no coração de cada menina do colégio
"Love me tender" leaves 'em cryin' in the aisle
'Love me tender' as deixa chorando no corredor.
The way he moved, it was a sin, so sweet and true.
O modo como ele se movia, era um pecado, tão doce e verdadeiro.
Always wanting more, he'd leave you longing for.
Sempre querendo mais, ele te deixaria querendo mais.
CHORUS:
Black velvet and that little boy smile
Veludo negro, e aquele sorriso de garotinho.
Black velvet with that slow southern style
Veludo negro, com aquele estilo lento do sul.
A new religion that'll bring you to your knees
Uma nova religião que vai te colocar de joelhos.
Black velvet if you please.
Veludo negro, por favor.
Every word of every song that he sang was for you.
Cada palavra de cada canção que ele cantava era para você.
In a flash he was gone, it happened so soon,
Num clarão ele se foi, aconteceu tão depressa,
What could you do?
O que você podia fazer?
CHORUS:
Black velvet and that little boy smile
Veludo negro, e aquele sorriso de garotinho.
Black velvet with that slow southern style
Veludo negro, com aquele estilo lento do sul.
A new religion that'll bring you to your knees
Uma nova religião que vai te colocar de joelhos.
Black velvet if you please.
Veludo negro, por favor.
Black velvet and that little boy smile
Veludo negro, e aquele sorriso de garotinho.
Black velvet with that slow southern style
Veludo negro, com aquele estilo lento do sul.
A new religion that'll bring you to your knees
Uma nova religião que vai te colocar de joelhos.
Black velvet if you please.
Veludo negro, por favor.
...If you please
... Faça o favor.
If you please
Faça o favor.
Yeah! Achei essa música finalmente, na versão da Bonnie Tyler! E acho que ela cai em cima pro herói da próxima história que vou escrever (aquela do herói caído, depois do Conto da Batalha Perdida). Forte amplexo do Louco, e boa semana, galera!
2 comentários:
otouto vou começar a responder o email hoje, por incrivel q pareça. ah e passa no meu blog, acabei de colocar umas fotos antigonas mto legais. grandma was so hot.
Hahahahahahaha, acredite vc ou não, eu vi primeiro seu post novo com sua grandma, antes de ver seu comment aqui ^^'
E, bem, ao menos vc não vai poder pegar no meu pé por demorar (hehehehe, claro, SE eu demorar... ^^). E tá de boa irmãzinha. Have fun.
Ah, e o pessoal da escola onde eu trabalho em S. Bernardo vai aparecer no CQC da Band amanhã, na tv aberta, por volta das dez da noite. Não, não estarei junto; quem tinha aula ia dar aula normal. Mas tá de boa por mim; começo cedo amanhã, e eles vao voltar tarde pra dedéu. Ia ficar só o buraco da bala o seu otouto, bocejando diante das câmeras ^^'
Beijão, moça!
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