sábado, junho 21

MORON WARS

Hola, gente que lê! Gargalhando de satisfação em meio ao frio recente, saudações autorais do Louco!

Tomado por uma pergunta antiga, que nunca quis calar... e sem lembrar se já mencionei o assunto, mas ciente de que o lugar é conveniente pra tornar a perguntar, Louquinho vem adiante para tirar uma dúvida que está custando-lhe os cabelos (ou de repente, é só falta de comer verduras mesmo...); Why? (Por quê?)

Nas mãos de autores amadores e profissionais daqui do Brasilzão velho de guerra, eu já deparei com histórias que tinham cara de ter sido feitas em outras partes do mundo; epopéias, suspenses e stuff passados em Tóquio, New York, no Canadá e sabe Deus onde mais, tendo como personagens gente com nomes... bem, não estranhos, pq o Brasil sempre tem espaço pra nomes estranhos, mas digamos não muito freqüentes; Keiko, Kyoko, Johnny, Joe, Peter, Mary... e nem ao menos um Luís, nenhuma Maria nem Joãozinho! Nenhum Pedro, tampouco.

Eu já disse, repito e repetirei várias vezes ainda no futuro, ninguém sabe da história melhor do que seu próprio autor. Se ele ou ela julga que tal coisa é necessário, que assim seja, e que ninguém o discuta. Em geral, deve haver uma razão adequada para tal coisa, e acabou. Mas enquanto gente que lê, e vê os nomes dos autores (geralmente se encaixando numa categoria de ‘brasileiro padrão’), não tenho como não ficar curioso. Por que, catzo, eles viajam tanto? Tem um monte de lugar legal, e gente com nomes legais, pra usar nas próprias histórias. Pra quê ir do outro lado do mundo encontrar cenário e personagens?

Claro, dá pra ter uma boa idéia. A gente, principalmente quando começa a escrever, tira um bocado de inspiração considerável do que lê, assiste ou ouve comentar, e uma carga pesada da indústria de entretenimento vem do exterior. Histórias do exterior, nomes e cenários do exterior, que acabam parecendo mais legais, apelativos... ou simplesmente não ocorre nada que pareça melhor aos novos autores. Pode ter a ver com alguma base nas ‘origens’ do tema (se você escreve sobre algo que começou, na sua história, com base na cultura oriental, é mais do que compreensível que a coisa cresça daí), ou em algum cenário que posteriormente vai surgir (imagine uma história com um ideograma estranho por nome, falando de uma cultura desconhecida – vai, usemos ‘elfos’ só pra dar uma idéia – que vai ser posteriormente revelada na história)... Normal, e serve pra deixar a audiência curiosa.

Mas, por vezes, tenho a nítida impressão de que as pessoas se esquivam por simples falta de senso, ou achar que o nome em português não teria o mesmo apelo. Qualé? Black House foi muito legal de ler, mas quando li a primeira parte da estória, O Talismã, não tive problemas com isso. Dragon’s Bride e Holy Avenger têm sido ou foram legais de ler, mas não encontrei nenhum motivo até aqui pelo qual elas não pudessem ter sido entituladas Noiva do Dragão ou Vingadora Sagrada. Tá, tudo bem, ‘houve’ um motivo na segunda, mas ainda não pareceu o bastante. Chris estava indo muito bem até onde eu pude ler, mas não acho que a história teria ficado menos interessante se o personagem título se chamasse Cris (digo, esse ‘h’ deixa o nome tão mais bonito assim?).

Eu quero deixar bem claro, de novo, que ‘não’ odeio as culturas estrangeiras. Ao contrário, são fascinantes! Dão ótimos complementos, são ricas, podem andar de mãos dadas com a nossa própria quando escrevendo (gente, é sério! Com o número considerável de letras em inglês que eu me esmero pra traduzir nos limites da minha capacidade, eu ‘acho’ que se pode aceitar, pelo menos, que não repudio tudo o que vem de fora, né?), e outra vez, não tenho nada a ver com os planos dos outros autores. Só que também acho que tem coisas bonitas o bastante por aqui, e gente bonita o bastante, pra termos que utilizar ‘somente’ as outras culturas. Andar de mãos dadas, complementando nossas idéias, nomes e lugares com eles, com certeza, e com prazer! Mas usar só os deles... por quê?

É claro, o som de Moon Wars, Silver Mirror, Catastrophe, Whispering Winds* pega muito bem, eu imagino. Mas suas versões em português, Guerras Lunares, Espelho de Prata, Catástrofe (qualé, voltamos ao exemplo de ‘Chris’ ^^) ou Ventos Sussurrantes são realmente tão ‘pobres’ assim, tão pouco apelativas, pra serem jogadas de canto sem sequer um segundo pensamento?

... Curioso como nomes têm poder dentro das histórias, né? *olhando pros nomes sugeridos* Diziam isso na História Sem Fim, e eu bem que concordo... Cada um deles me dá uma idéia de historia... Mas, se você respondeu ‘sim’ à minha pergunta do parágrafo anterior, podia muito bem se classificar pra escrever também Moron Wars, Sieve Mirror, Apostrophe e, por que não, Whinning Whims. E, não, não vou traduzir esses. Escreva, por sua conta e risco... ^^

Forte amplexo do Louco, que gostaria mesmo de encontrar uma resposta razoável à pergunta tema de hoje... e que vai sair com uma música que tava guardada pro post anterior – mas quem mandou mencionar O Super Herói Americano no meio do post? ^^’ Foi mal, foi mal... mas antes tarde do que nunca, né?

* - Até onde eu saiba, esses títulos são pura e totalmente fictícios. Nunca li nada com esses nomes, não. Acabei de inventar, meramente a título de ilustração.

Canção da Meia-Noite

Quando a meia-noite me encontrar
Junto a você
Algo diferente vou sentir
Vou precisar me esconder

Na sombra da lua cheia
Este medo de ser
Um vampiro, um lobisomem, um saci-pererê
Um vampiro, um lobisomem, um saci-pererê

Dona senhora, meia-noite eu canto
Essa canção anormal
Dona senhora, nesta lua cheia
Meu corpo treme, o que será de mim?

Que faço força pra resistir a toda essa tentação
Na sombra da lua cheia, esse medo de ser
Um vampiro, um lobisomem, um saci-pererê

3 comentários:

Vivy disse...

isso me lembrou q vai sair outro star wars no cinema. dessa vez em 3d. ah well.... o email só vai no domingo e eu naum vou comentar mais nada ateh vc passar no meu blog. desnaturado.

Anônimo disse...

Hahahahahaha, puatz, o pior é que é verdade; nem tenho uma boa desculpa, foi mals irmãzinha. Pode tacar os tomates que eu mereço; sou um sujeito sem salvação -_-'

Star wars 3d? Quando fui ver 'Homem de Ferro', tinha uns guris brincando com 'Lego Star Wars', pro Play 2, e eu achei o máximo ver os Jedi Obi Wan e Qui Gon em suas versões tijolinhos da Lego (vc se sentiria em casa lá no meio, irmã baixinha ^^)

Valeu de ter passado, eu espero até domingo, e... tá, eu vou lá no blog. Foi mals da demora ^^

Anônimo disse...

Hahahahahaha, puatz, o pior é que é verdade; nem tenho uma boa desculpa, foi mals irmãzinha. Pode tacar os tomates que eu mereço; sou um sujeito sem salvação -_-'

Star wars 3d? Quando fui ver 'Homem de Ferro', tinha uns guris brincando com 'Lego Star Wars', pro Play 2, e eu achei o máximo ver os Jedi Obi Wan e Qui Gon em suas versões tijolinhos da Lego (vc se sentiria em casa lá no meio, irmã baixinha ^^)

Valeu de ter passado, eu espero até domingo, e... tá, eu vou lá no blog. Foi mals da demora ^^