domingo, junho 15

ENTRE CÉU E TERRA

Salve salve, galera leitora de blog! Atrevendo-se a fazer o papel de escritor mais uma vez, eis aqui Louco, enviando saudações!!!

No começo da semana eu passei por um texto super interessante (nada a ver com a revista homônima, não; era um artigo da Dragon Slayer, pra falar a verdade) abordando algo de que eu acho que já falei. Na mesma noite, também reli a introdução do primeiro livro de A Torre Negra, do Stephen King, onde o famoso escritor falou da experiência de escrever e de como as coisas começam e evoluem. Portanto venho aqui pra comentar o assunto Mudanças ao longo da Estrada.

Como eu acredito já ter comentado uma vez, ao menos, a gente começa bem devagar, vendo e ouvindo as histórias que outros, mais experientes, têm pra contar. E um belo dia, vc percebe que tem todo aquele repositório de contos dos outros dentro de você e se pergunta ‘Ei, talvez eu também consiga fazer isso!’. Sobre como é pros outros, só posso imaginar; pra mim, foi de bolar as brincadeiras sempre com irmão e amigos, idéias de aventuras que imitavam inequivocamente os desenhos, gibis e livros que me passavam pelas mãos.

E de tanta prática, um belo dia, você começa a bolar algo realmente seu. Com muito ingrediente vindo de fontes externas, mas com uma cara nova, com alguma idéia ou cenário ainda não tentado, ou então uma conjunção nova de idéias antigas, uma coisa que conseguiu passar despercebida até você dar por conta dela. Como na antiga música do Super Herói Americano (no original, ‘The Greatest American Hero’. Tem muito pouca gente que vai ler isso e saber do que diabos eu tô falando, acho), estou caminhando no ar. Acredite ou não, sou só eu. É virtualmente impossível explicar pra quem nunca tentou, mas é uma sensação única pra quem apenas ‘viu’ ou ‘ouviu’ histórias de outras pessoas se dar conta, de repente, que é tão capaz de criar outros mundos, outras pessoas e situações ou falar a respeito do que já existe quanto qualquer nome famoso. É muito legal.

E você nunca para realmente de crescer. Histórias curtas a princípio, coisas que só refletiam estados de espírito ou necessidades que o mundo real não podia suprir então; histórias sem ligação uma com a outra, então, mudam aos poucos pra uma grande viagem ou odisséia, algo que muita gente do mundo moderno (lamentavelmente preguiçosos, mais afeitos a verem televisão e desligarem o cérebro com algum Big Brother da vida, ou uma novela que no fundo está recontando pela enésima vez alguma história que você já viu e ouviu desde que tinha a altura dos joelhos do seu pai) talvez nunca vá ter a paciência de ler... e vai deixar de fazer a longa e excitante viagem que ‘você’ fez, ligando pessoas e fatos numa rede coerente e fascinante, sendo o primeiro a desbravar ‘aquela’ versão da realidade ^^

E depois de percorrer esses caminhos por tanto tempo, você muda um bocado. Num modo geral, desenvolve técnicas próprias, adapta as dos outros e também acaba criando alguns vícios. O mais comum, até onde pude notar, é ser assaltado por uma grande idéia enquanto dá vida a outra e, levado pelo entusiasmo comum a todo mundo que escreve, acabar abandonando a anterior pra não perder o fogo e entusiasmo da nova. E dá uma tristeza danada, principalmente depois de algumas repetições dessa ‘técnica’, ver aquele cemitério de idéias boas, muito boas, abandonadas no meio. E é meio difícil, porque não se pode simplesmente ‘ignorar’ uma idéia nova; você acaba nunca mais conseguindo recuperar o ‘fogo’, a beleza que ela tem no começo, se deixar pra mais tarde. Há coisas que realmente não se deixa pra amanhã, se der pra fazer hoje.

Há momentos em que relemos os nossos trabalhos mais antigos e notamos um pouco de inocência que se perdeu... mas cara, como o estilo melhorou! ><’ Vícios, como repetição de palavras e sons na mesma frase, marcação de pausa, ‘agilidade’ de cena e a criação de momentos de suspense... Você cresce. Há erros que parece que se vai cometer pra sempre, e outros que se consegue abolir. E é interessante, eu acho, ver o tipo de coisa que conseguia nos inspirar antigamente, e o que nos move agora... Ah, e os arroubos de idéia que chegam de lugar nenhum, verdadeiras bombas arrasa-quarteirão, contra as quais a única defesa possível é algum lugar onde tomar nota – você nem sempre pode colocar essas coisas no papel imediatamente; a bem da verdade, é muito raro que aconteça um combo desses – e é bom ter um bloco de notas, ou algo em que você possa escrever ao menos o básico da idéia, pra não esquecer depois. Ou, como diria o sábio Henry Jones Senior (o pai do Indiana, gente), ‘escrevi as coisas no caderno pra não ter que ficar me lembrando depois!’ ^^

Não faz muito tempo, uma amiga me chamou de... vaidoso? Acho que foi, não lembro bem. Mas foi porque eu continuo relendo o que escrevo. Bem *dando de ombros* é uma forma de ter certeza de que se vai ser lido ^^ Além do mais, eu presumo que todo escritor em essência seja um bom leitor também, afeito a leitura de qualidade. E mesmo que ninguém mais ache grande coisa o que você tá escrevendo, bom... sempre há uma grande chance de ‘você’ gostar, né? Pq, se não, a pobre história nem chegaria a durar no papel/arquivo por tempo o bastante pra releitura, acho eu...

É claro, também há aquela tristeza simbólica, o que o Mr. King uma vez definiu como o ‘momento mais alegre e mais triste na vida de um autor’, quando você termina uma história (longa ou não). É a satisfação do dever cumprido, de outra lenda relatada a contento, ao mesmo tempo em que você se despede de velhos amigos e seres que você ‘foi’ por algum tempo. Acho que autores de ficção, em geral, seriam grandes jogadores de RPG, porque interpretar personagens é uma segunda natureza pra nós ^^ E, sei lá se alguém já passou por isso ou sentiu algo parecido, mas... têm aqueles momentos realmente inspirados, onde você por vezes mal se dá conta de que está digitando, e seus olhos meramente dançam pela folha de papel ou pela tela do computador, enquanto a história vai brotando. Numa releitura mais tarde, você sequer reconhece aquele trecho como ‘algo que eu escrevi’, por não lembrar bem de tê-lo feito ^^

Última nota, antes de encerrar o post; levem seus trabalhos a sério. Registrem eles na Biblioteca Nacional (não é tão caro quanto a maioria pensaria), e procurem feito loucos por alguém que os publique. Lembrem, a melhor das histórias jamais escrita é só um amontoado de palavras e páginas empoeirando numa gaveta, estante ou armário até você mostrar pra mais alguém. Procure amigos que gostem de ler, procure estranhos que gostem de ler, peça por uma interpretação imparcial... e a pese com seu bom senso. É importante ouvir críticas, e fazê-lo com sabedoria. Pessoas de fora podem encontrar várias falhas que nós cometemos enquanto escrevemos, ou interpretar algo do jeito que a gente esperava, pensando que é um erro ou não. Expor o que se fez a terceiras, quartas e até vigésimas opiniões pode ser fundamental. Acho que todo mundo que lê, e tem ambições literárias, gostaria de ver o próprio nome em destaque em alguma Siciliano, Saraiva ou Cultura algum dia. De preferência, na pilha dos ‘Mais Vendidos’.

Eu gostaria ^^

Um forte amplexo do Louco, e quem sabe a gente não se encontra numa livraria dessas um dia, e não saímos todos juntos pra comer um negócio por aí ~_^

BELIEVE IT OR NOT (The Greatest American Hero Theme)
Acredite ou não (Tema de ‘O Super Herói Americano’)

Look at what's happened to me,
Olhem o que aconteceu comigo,
I can't believe it myself;
Eu mesmo não consigo acreditar;
Suddenly I'm up on top of the world,
De repente, estou sobre o topo do mundo,
Should've been somebody else.
Deveria ter sido alguma outra pessoa.

Believe it or not,
Acredite ou não,
I'm walkin' on air,
Estou andando no ar,
I never thought I could feel so free;
Nunca pensei que eu pudesse me sentir tão livre;
Flyin' away on a wing and a pray'r,
Voando para longe numa asa e uma oração,
Who could it be?
Quem poderia ser?
Believe it or not, it's just me.
Acredite ou não, sou só eu.

Just like the light of new day,
Assim como a luz do novo dia,
It hit me from out of the blue;
Me atingiu, vindo do nada;
Breakin' me out of the spell I was in,
me libertando do feitiço em que eu estava,
Makin' all of my wishes come true.
tornando todos os meus desejos realidade.

Believe it or not,
Acredite ou não,
I'm walkin' on air,
Estou andando no ar,
I never thought I could feel so free;
Nunca pensei que eu pudesse me sentir tão livre;
Flyin' away on a wing and a pray'r,
Voando para longe numa asa e uma oração,
Who could it be?
Quem poderia ser?
Believe it or not, it's just me.
Acredite ou não, sou só eu.

This is too good to be true,
Isso é bom demais para ser verdade,
Look at me
Olhe pra mim
Falling for you.
Caindo por você.

Believe it or not,
Believe it or not,
Believe it or not,
Believe it or not.

Believe it or not,
Acredite ou não,
I'm walkin' on air,
Estou andando no ar,
I never thought I could feel so free;
Nunca pensei que pudesse me sentir tão livre;
Flyin' away on a wing and a pray'r,
Voando para longe numa asa e uma oração,
Who could it be?
Quem pode ser?
Believe it or not, it's just me.
Acredite ou não, sou só eu.

Believe it or not,
Acredite ou não,
I'm walkin' on air,
Estou andando no ar,
I never thought I could feel so free;
Eu nunca pensei que pudesse me sentir tão livre;
Flyin' away on a wing and a pray'r,
Voando pra longe numa asa e uma oração,
Who could it be?
Quem poderia ser?
Believe it or not, it's just me.
Acredite ou não, sou só eu.

5 comentários:

Vivy disse...

atualizei meu blog tbm. e vc neeeeeeeeeem comentou as fotos da Annabel filhotinha!!!

Vou começar o email amanhã se tiver sorte. Era pra ter respondido domingo, mas meus primos sofreram um acidente grave de carro (deu ateh no jornal) e minha prima morreu. meu primo tah em coma e vão desligar ele dos aparelhos amanhã. Se não for passar mais um dia inteiro em velório (aliás, fui em velório receber elogios de parentes que não me viam há anos) eu começo a resposta amanhã mesmo.

bjon e non se preocupe q eram parentes distantes! Não to triste nem nada!

Anônimo disse...

Ah, tá... Mas ainda assim, meus pêsames, nee-chan. Num tá triste nem nada, como vc diz, mas é uma pena que tenha acontecido. Hm, estava na TV? Será que foi o acidente de que ouvi falar hoje cedo?

E desculpa mesmo por não ter comentado, vou ter que encontrar o endereço do seu blog outra vez, que ele sumiu nas idas e vindas do computer aqui, serinho. Mas não deve ser muito difícil encontrar a rota para 'Mikilândia' de novo ^^

E... melhor receber elogios do que broncas de parentes q vc não via há anos, n'est pas? ^^

Beijão do otouto, moça, e tô esperando!

Anônimo disse...

Ah, tá... Mas ainda assim, meus pêsames, nee-chan. Num tá triste nem nada, como vc diz, mas é uma pena que tenha acontecido. Hm, estava na TV? Será que foi o acidente de que ouvi falar hoje cedo?

E desculpa mesmo por não ter comentado, vou ter que encontrar o endereço do seu blog outra vez, que ele sumiu nas idas e vindas do computer aqui, serinho. Mas não deve ser muito difícil encontrar a rota para 'Mikilândia' de novo ^^

E... melhor receber elogios do que broncas de parentes q vc não via há anos, n'est pas? ^^

Beijão do otouto, moça, e tô esperando!

Vivy disse...

eu tenho q fazer tudo por aqui né

http://mikilandia.blogspot.com

e jah respondi o email hein

Anônimo disse...

Hahahahaha, mals aí ^^ Eu apareço lá, don't worry. Não hoje, mas apareço (provavelmente amanhã, vou estar bem a vontade pra usar a máquina. Se funcionar direitinho eu faço a prometida visita)

E sim, já comecei a responder o emeio ^^ Aguarde e confie, nee-chan! (já sei que vc curtiu o final do Inuyasha, pra começar)