Olá, gente blogueira! Numas de Avalon (valeu da idéia, Laerte!), saudaçoes do Louco!
Eu me nego categoricamente a discutir política; tá nos meus assuntos tabus. Vc raramente muda a cabeça de alguém quanto a isso, quanto a time de futebol e quanto à religião, e só cria stress e perda de boas amizades. Num estado onírico hoje (eu tava meio atordoado de sono enquanto ia pro serviço ^^), no entanto, voltei a pensar numa das minhas divagações recorrentes: a verdadeira necessidade da existência de órgãos políticos, ou de seres políticos de qualquer espécie.
Quando vc é um líder, um encarregado de turma numa firma ou até um mero professor em sua sala de aula, vc é responsável por todo mundo ali, naquele espaço. O q quer q saia de certo, ou errado, é vc quem tem q explicar. Vc colhe os louros (e louras! ^^) qdo as coisas vão bem, e toma as tijoladas qdo vão mal. Tem q levar em conta o bem estar daqueles q confiaram em vc pra liderá-los naquele espaço de tempo q seja, e fazer o seu melhor. Não interessa se os q deveriam estar ali vão mesmo estar ali, vc precisa estar; não interessa se eles estão dispostos, com sono ou mau humorados, vc precisa motivá-los. A responsabilidade é sua, vc sabia dela e aceitou; faça por merecer.
Se é uma tremenda roubada como essa, então pq tem tanto sujeito por aí (sem preparo e nem vontade, eu quero dizer) disposto a encarar?
Um monte de gente quer a posição de líder, pq é fácil se fazer carregar por ela. Há muito tempo, alguém decidiu q aquele q cuidaria de todos os outros na tribo seria o rei, teria uma coroa como símbolo de sua posição, um trono no qual se sentar e uma posição de destaque, e todos se curvariam diante dele. Mas, a coisa sendo feita da forma correta, o trono de um rei é tão útil quanto a cadeira de um professor na sala de aula ? vc não usa, ocupado em ver os acertos, erros e dúvidas daqueles sob sua responsabilidade. Isso, com a coisa sendo feita da forma correta.
Isso é coisa pra gente de coragem, e muita responsabilidade. Q a pessoa não tenha preparo, bem, é ruim, e muito, mas é contornável. Ninguém nasce sabendo e, se vc tiver boa vontade, pode conseguir se sair bem o suficiente pra criar experiência, e crescer. Acredito piamente nisso, por experiência própria e de outros. A coisa só complica mesmo qdo a pessoa senta a bundona no trono e começa a procurar por desculpas pros problemas, ao invés de soluções. E, infelizmente, tal tipo de rei e rainha virou tradição. (dava mesmo pra imaginar q uma mera sentadinha no trono podia trazer tanto problema?)
Tudo isso pq, no meu delírio onírico (qualquer dia eu procuro no dicionário o verdadeiro sentido da palavra ^^) eu lembrei de algumas das minhas músicas favoritas de rock melódico; composições do Rhapsody, Stratovarius e da ópera Avantasia, nos seus trechos falando do poder e da glória dos grandes reis. Mas, afinal, o q exatamente é o poder e glória de um grande rei?
A capacidade de perseverar, essa é a resposta. Cansar, desanimar, se entristecer de ver q seu esforço não rendeu naquele dia, tbm; esses reis e rainhas q tomam a frente de verdade, q aturam grupos do povo, o monstro mais inconstante q qualquer rei jamais vai enfrentar. Suas inúmeras cabeças podem ser gentis, espirituosas e inteligentes, mas tbm podem ser mimadas, birrentas e preguiçosas, e é um desafio pra almas corajosas lidar com tal criatura. Vc por vezes sai ferido, coberto de poeira e de cansaço e sentindo q todo o esforço não vai vingar... e q a próxima vez vai ter q ser melhor. Danem-se as cobranças, danem-se aqueles q só sabem reclamar, dane-se tudo o q puder te colocar pra baixo; vc não está nessa pra se mostrar na sua posição. Está lá pra fazer o seu trabalho. E se der pra salvar ao menos um por cento... então, vc vai suspirar, tirar forças daquele pouquinho q deu certo e começar tudo de novo a partir dali, e bolar um jeito de, na próxima vez, salvar pelo menos noventa e nove por cento.
Pq é isso o q os verdadeiros reis e rainhas fazem.
Ladies Aggie e Elaine, Lord José Carlos, Mestre Akira e tantos outros, ergo minha taça a vós e os honro. Aqui se despede Sir Louco, de Mon.
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